Os 5 erros mais comuns em ensaios por partículas magnéticas

Desenvolvida no início da década de 30, os métodos de ensaio por partículas magnéticas são um dos métodos mais utilizados em ensaios não destrutivos e não pode ter erros. Entretanto, apesar do tempo de uso, ainda existem muitos equívocos entre profissionais da área.

Todos os metais podem ser utilizados no ensaio de partícula magnética 

Esta é uma das ideias erradas. É importante ter a noção de quais material sua peça é feita, pois apenas ferro, níquel e cobalto podem magnetizar. A maioria de suas ligas, aliás, também são magnéticas. Porém, outros materiais como alumínio, aço inoxidável e super duplex não são magnéticos e, portanto, não podem ser testados com esta técnica.

Seu banho de partícula magnética não precisa ser substituído

A poluição está em toda parte. Óleo, graxa, areia, sujeira, poeira de metal e outros sólidos contaminarão sua banheira e afetarão os resultados do teste. A presença de óleo no banho e vice-versa altera o desempenho das partículas e pode mascarar as indicações.

Logo, esteja atento diariamente ao banho e não deixe de procurar por alterações de cor, formação de grumos, decantados não fluorescentes ou excesso de pigmentos fluorescentes livres, o que se configura como um banho que deve ser substituído.

Quanto mais alta a corrente, melhor

Uma corrente muito alta aplicada não formará indicações. Isso ocorre porque as partículas não serão apenas atraídas para os campos dispersos, mas também para toda a peça. Na sequência, cria um fundo tingido e dificulta a visualização da indicação. O ideal é aplicar uma corrente elétrica à peça suficiente para gerar um mínimo de 30G de intensidade de fluxo magnético em sua superfície.

 Todos os materiais são magnetizados da mesma forma 

Peças aparentemente iguais, porém que apresentem materiais diferentes em sua composição, precisam de forças magnetizantes também diferentes. Isso porque materiais diferentes possuem permeabilidade magnética diferentes. A permeabilidade afeta a facilidade com que a corrente magnética percorre a peça e é atraída por pequenas fugas de fluxo causadas pelas falhas decorrentes. Tal fato explica que cada material deve ter uma “receita” de magnetização.

Não é necessário limpar as peças

A limpeza da peça antes do ensaio é uma parte fundamental do processo para garantir a maior probabilidade de detecção e visualização de uma alteração indesejada. A higienização adequada da peça também diminui a contaminação do banho e a necessidade de um maior número de trocas do banho.

Os melhores profissionais são os que estão atentos aos possíveis erros e buscam sempre a melhoria. Sabemos, entretanto, o quanto a busca pelos mesmos é um processo demorado e incerto. Pensando nisso, a terceirização é a melhor opção e a Russel Serviços é exatamente o que você procura. Em tempo recorde de até 48 horas para todo o Brasil, a Russel oferece mão de obra terceirizada da melhor qualidade disponível no mercado – agora também com a opção de pagamento faturado. Não perca tempo e aposte em segurança e qualidade visitando nosso catálogo de profissionais em russelservico.com.br.

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