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A terceirização de serviços é uma alternativa cada vez mais procurada por empresas que desejam reduzir seus custos operacionais e trabalhistas sem reduzir a qualidade e intensidade de produção de seus produtos ou serviços, que passarão a ser realizados por profissionais externos especializados naquela atividade.

Analisando isso, é fácil perceber que a terceirização está intimamente ligada com a gestão de pessoal. Muitas pessoas não sabem, mas mesmo que os funcionários sejam terceirizados, e portanto, tenham vinculo empregatício apenas com a empresa de terceirização, o setor de RH ainda terá um importante papel a desempenhar junto a eles.

Neste conteúdo, você vai entender então como essa gestão pode ser feita e compreender melhor os dois lados desta relação: o burocrático e o estratégico.

Gestão de pessoal — Burocrático x Estratégico

Antes de tudo, vamos entender as diferenças entre os tipos de gestão. Todo setor de RH desempenha não um, mas dois papéis principais em uma organização: o burocrático e o estratégico.

O primeiro, que chamaremos de “burocrático” ou “tradicional”, é relacionado a atividades realmente administrativas. É o caso, por exemplo, do controle de assiduidade e pontualidade dos funcionários, do cálculo de encargos trabalhistas, da atribuição de férias.

O segundo, que chamaremos de “estratégico” ou “contemporâneo”, é relacionado a alinhar os recursos humanos (ou seja, os funcionários) com o planejamento de metas da empresa. Para isso, são criadas estratégias que envolvem motivação, capacitação, reposicionamento, contratações e desligamentos, planos de carreira, projetos de integração, dentre várias outras.

Gestão de pessoal burocrática e terceirização de serviços

A administração do seu time de colaboradores é uma das áreas mais dinâmicas e importantes dentro de qualquer empresa. Ela está constantemente mudando de acordo com as transformações nas relações de trabalho e a medida que o trabalhador ganha mais importância dentro dessas relações (seja um funcionário contratado diretamente ou um colaborador terceirizado), ela deve tomar uma forma mais assertiva.

Para atingir uma boa gestão de todos esses pontos, é preciso ser claro quanto às expectativas, direitos e obrigações das partes envolvidas, definindo de forma clara e realista as metas e objetivos da corporações tanto em relação aos lucros quanto ao desenvolvimento de um cultura organizacional positiva.

Mesmo que os funcionários terceirizados não estejam diretamente vinculados à sua empresa, eles ainda têm obrigações na rotina da empresa que precisam ser cumpridas. Quem realiza o monitoramento destas obrigações é justamente o setor de RH, no âmbito da administração de pessoal tradicional. Este papel é ainda mais forte nos casos em que a terceirização ocorre in loco, ou seja, dentro das instalações da sua empresa.

Nestes casos, o RH observa se os funcionários terceirizados estão cumprindo os horários, seguindo as normas de segurança interna, obedecendo ao código de vestimenta e, de modo geral, respeitando as regras da empresa, assim como os demais funcionários internos.

Ou seja, são atividades similares às que são realizadas para os funcionários da própria empresa, com exceção do cálculo de folha de pagamento. Tudo isso deverá ser monitorado na intenção de avaliar se haverá, ou não, continuidade no contrato de terceirização. Caso os terceirizados não estejam cumprindo com alguma das obrigações que haviam sido previamente determinadas, o contrato pode ser encerrado.

É importante, porém, lembrar: o trabalhador terceirizado não é diretamente subordinado ao gestor de RH ou qualquer outro gestor da sua empresa. Portanto, sempre que surgirem problemas, o primeiro passo é entrar diretamente em contato com a empresa terceirizada, já que ela que tem autoridade para aplicar as medidas corretivas sobre aquele trabalhador.

Gestão de pessoal estratégica e terceirização de serviços

Agora, chegamos à parte mais interessante e complexa da relação entre administração de colaboradores e terceirização de serviços. O que acontece quando pensamos no papel estratégico do setor de RH? Neste caso, existe um desafio: integrar o recurso da terceirização com os interesses da empresa e com as expectativas dos colaboradores, além de reduzir os impactos da implantação de novos profissionais junto aos profissionais internos da empresa.

É preciso entender que a terceirização deve atender a demandas objetivas da empresa — como as já mencionadas, redução do custo e melhoria a curto prazo dos resultados. No entanto, por outro lado, ela cria um cenário de transformação interna. Lembre-se que ao contratar uma empresa terceirizada, você não escolhe os funcionários que irá receber. Ou seja, estes indivíduos podem no final das contas, acabar não se alinhando aos valores e metas da empresa.

Além disso, a terceirização também abre para a possibilidade de um choque entre as equipes de trabalho. Muitas vezes, ela esta diretamente associada (com ou sem razão) a uma possível redução no quadro de funcionários, o que pode estabelecer um clima pessimista entre os colaboradores.

Caso essa redução se concretize, surge mais um obstáculo: a dificuldade de gerenciar os recursos humanos da empresa. Quanto menos funcionários, mais difícil estabelecer maneiras de aproveitá-los. É como tentar levantar um edifício com apenas um balde de cimento.

Para completar, também existe uma dificuldade pelo lado do funcionário terceirizado. Como não possui vínculo direto com a empresa, ele é excluído de uma série de atividades e projetos desenvolvidos para os funcionários internos. Isso pode ou não afetar seu sentimento de pertencimento à equipe, e consequentemente pode prejudicar sua integração ao ambiente corporativo e até mesmo impactar negativamente sua performance.

Você com certeza notou que, apesar de suas vantagens objetivas, a terceirização cria uma série de desafios para a gestão de RH e a gestão de pessoal e é preciso estar preparado para enfrenta-los e soluciona-los. A seguir, vamos ver a melhor forma de fazer isso!

Como deve ser feita a integração da terceirização com o RH 

É comum ter duvidas sobre o papel do gestor de RH nesse contexto. Ele deve dedicar-se apenas à administração de pessoal do quadro de funcionários da empresa ou deve também implementar estratégias para os trabalhadores terceirizados? Esse assunto, inclusive, é um tema que gera bastante polêmica neste meio.

Carlos Eduardo Fernandes Corrêa, autor do e-book “A Gestão de RH na Terceirização de Serviços” e uma das referências do segmento no Brasil, aponta que a visão mais tradicional da administração aconselha que a gestão de RH se concentre nos talentos internos.

Porém, se pensarmos na situação atual, veremos que o formato das organizações tem passado por profundas mudanças. Ele não é mais fixo e estável, e tem se tornando mais fluido e flexível, baseado principalmente em parcerias estratégicas – um conceito muito usamos muito atualmente.

Essas parcerias variam conforme o tempo, o mercado, a concorrência, os objetivos da empresa. E, nesta situação, manter um setor de recursos humanos dedicado apenas a gerir um quadro reduzido de colaboradores — em que, na maioria dos casos, é formado por profissionais em cargos de gestão — não faz nenhum sentido.

Portanto, a relação entre a gestão de pessoal e a terceirização de serviços nunca foi tão próxima. Nesse novo cenário, também passou a ser responsabilidade do setor de RH: medir e trabalhar na satisfação dos funcionários terceirizados; elaborar planos de desenvolvimento para eles; e até mesmo, desenhar maneiras pelas quais eles poderão crescer na empresa — ou seja, envolver-se com novos projetos e desafios maiores.

Tudo isso, é claro, tomando o cuidado necessário para que não seja atravessado um limite importante: a linha legal, jurídica, que separa o terceirizado do funcionário regular.

Ao dedicar-se a gerir os terceirizados, o setor de RH consegue fazer com que eles se acomodem melhor na empresa e ajudando a fazer com que a tensão dos funcionários regulares a respeito dos efeitos da terceirização diminua. Em um cenário ideal, eles deixarão de perceber os terceirizados como uma ameaça ou competição. 

Para completar, se os terceirizados sentirem que estão recebendo o suporte adequado na sua empresa, provavelmente irão se adaptar melhor aos seus valores e metas, eliminando o problema da falta de sincronia e não prejudicando em nada suas entregas.

Como deu para perceber, a terceirização traz algumas vantagens, mas também diversos desafios a serem superados, então a escolha por este caminho envolve uma análise criteriosa. Por outro lado, há uma possibilidade intermediária na qual a sua empresa não terceiriza as suas atividades, mas contrata serviços especializados que lhe auxiliam na construção de uma inteligência em gestão de pessoas capaz de atender as demandas do mercado atual.

Um dos cuidados que se deve ter é analisar os custos da terceirização antes de optar por esta estratégia, pois os custos podem ser maiores do que o esperado e acabar gerando prejuízos. Além disso, uma parceria com uma empresa confiável e que cumpra as obrigações do contrato é indispensável, e para isso, é preciso realizar uma boa pesquisa de mercado.


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