Os desafios da sustentabilidade na Indústria de Petróleo e Gás

O setor de Petróleo e Gás está em constante mudança, mas permanece com um fator firmemente enraizado: a sustentabilidade. É com ela que é possível reduzir as emissões e garantir a segurança dos funcionários e também dos novos processos digitais. Não só para simplesmente cumprir as regulamentações ambientais impostas, os principais operadores da área estão bem atentos na questão ambiental. Com isso, se antecipa necessidades e demandas do mercado, aprimora-se padrões e investe-se em soluções personalizadas.

Confira neste artigo da Russel Serviços, os desafios da aplicação da sustentabilidade nas Indústrias de Petróleo e Gás, quais são seus impactos e benefícios para o setor. 

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Emissões Evasivas: Uma Preocupação Global

A emissão de gases de efeito estufa (GEE) é uma preocupação mundial por conta do aquecimento global. O gás carbônico e o metano, dois gases que afetam a camada de ozônio, são componentes significativos que as operações de petróleo e gás emitem. Logo, uma preocupação imediata para os líderes do setor, é a limitação das emissões de GEE. A adoção de uma abordagem fonte a fonte é comum visando melhorar o gerenciamento de energia e combustão, resultando em emissões evasivas.

O Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas define emissões evasivas como emissões de gases de efeito estufa que não são produzidas intencionalmente por uma pilha ou ventilação. Ainda é estipulado que elas podem incluir vazamentos de tubulações e plantas industriais.

A Agência Internacional de Energia afirma que seria realisticamente possível o setor de petróleo e gás reduzir as emissões de metano em 75%. Entretanto, essa redução pode ser feita até 2030, já que as Nações Unidas ao estabelecerem a Aliança Global de Metano, que estipulou metas para a redução de 45% até 2025, e posteriormente de 60% a 75% em 2030.

Para atender a esse desafio, muitos operadores internacionais de petróleo estão trabalhando para medir emissões no local, identificar fontes de vazamento, avaliar diferentes cenários e recomendar ações. As soluções podem envolver a mitigação de riscos em instalações envelhecidas (como a redução de vazamentos através da melhoria da integridade e confiabilidade) ou o projeto de novas instalações para melhorar o controle de emissões desde o início (como aquelas que recuperam e reutilizam gases de escape). 

Estratégias ambientais proativas e personalizadas

De maneira geral, cada empresa possui uma estratégia sustentável de longo prazo distinta, com base em seus ativos, atividades, processos e presença geográfica. Os operadores de petróleo estão na vanguarda dos compromissos climáticos, indo para o ativamente além dos requisitos mínimos em termos de avaliação de riscos, desempenho e relatórios.

Obviamente, a regulamentação continua sendo importante para impulsionar a indústria como um todo, e a cooperação com órgãos governamentais em todo o mundo para definir padrões e metodologia para monitoramento, quantificação e redução de emissões mais precisos, é fundamental. 

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SMS: Uma prioridade contínua

O setor de óleo e gás está tradicionalmente associado ao desenvolvimento de capacidades e recursos humanos por meio de programas de localização relacionados à fabricação, mas também a operações. Tais necessidades expressas pelos Governos dos Países de Produção estão perfeitamente alinhadas com a meta sustentável de desenvolver conhecimentos locais para projetar, construir e operar instalações complexas. A médio e longo prazo, também aumentará o pool de pessoal competente para a indústria de O&G em um período muito necessário.

Enquanto isso, saúde e segurança continuam sendo fundamentais para os operadores de petróleo e gás. “Os dois “S” de saúde, segurança e o “M” de meio ambiente não se desenvolveram no mesmo ritmo. Embora haja um foco muito forte no ‘M’ hoje, o ‘S’ de segurança continua sendo uma prioridade absoluta em toda a cadeia de suprimentos, com todos comprometidos com zero incidentes. O ‘S’ de saúde, sempre foi importante, especialmente garantindo condições de trabalho de qualidade e minimizando a exposição dos funcionários aos riscos. No entanto, a recente pandemia enfatizou a necessidade de se adaptar rapidamente a novos riscos, realinhar-se a um novo contexto e aproveitar as lições aprendidas.

Em especial, a mudança para as ferramentas digitais de gerenciamento de projetos se acelerou, com um aumento dramático nas soluções de inspeção remota e na demanda por segurança cibernética. 

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