Com os mercados cada vez mais competitivos, as empresas precisam buscar soluções que ajudem a otimizar seus processos e conseguir criar um diferencial. Para isso, a correta aplicação do EDI Logístico torna-se essencial para o crescimento e busca pela excelência.
Assim, à medida que a logística vem assumindo um papel mais estratégico e os mercados se tornam mais competitivos, aumenta-se o apelo para a criação de soluções que ajudem a aumentar a eficiência dos processos. Para isso, contar com o apoio da tecnologia é fundamental. Além de melhorar a comunicação entre as partes envolvidas, ela torna as operações mais precisas, ágeis e eficientes.
Nesse sentido, o conceito de EDI surgiu e com ele uma simplicidade maior no compartilhamento de informações. Mas você sabe o que é EDI logístico e quais são as suas contribuições para um negócio?
No artigo de hoje vamos falar mais sobre esse método, como ele pode ser aplicado na área de logística e os benefícios que ele proporciona. Preparado?
Afinal, o que é esse EDI Logístico?
Você provavelmente já ouviu falar em EDI (Electronic Data Interchange) ou Intercâmbio Eletrônico de Dados, em português. Essa importante ferramenta, capaz de tornar as operações da empresa mais eficientes por meio da integração entre sistemas dos participantes da cadeia e do tráfego eletrônico de documentos, possui uma funcionalidade completamente voltada às operações logísticas.
O EDI Logístico costuma ser utilizado principalmente por indústrias, distribuidores e empresas varejistas (como de e-commerce) responsáveis pelo pagamento do frete às transportadoras e operadoras logísticas que realizaram os transportes das cargas.
Essa troca de informações é viabilizada quando as empresas que desejam fazer a troca dos dados sigam um padrão, que precisa ser estabelecido entre elas. No mercado, ele é chamado de “layout EDI”, que é uma espécie de guia que orienta como os arquivos que serão transmitidos devem ser gerados.
Os sistemas de EDI desses dois players são conectados e, dessa forma, asseguram um controle rígido sobre o que está trafegando para garantir recebimentos no prazo e também otimizar custos. Entre os documentos e informações trocados e disponibilizados nesse intercâmbio de dados eletrônicos que é o EDI Logístico estão:
- Instruções de transporte: procedimentos de como a transportadora deve coletar no ponto informado os itens especificados nas notas fiscais;
- Conhecimento de transporte: instruções para acomodação e movimentação da carga levando em conta particularidades e cuidados especiais com os produtos;
- Status de transporte: transportador notifica regularmente a situação da movimentação da carga, gerando previsões da chegada ao seu destino;
- Pré-faturas: autorização emitida pelo contratante que permite a transportadora cobrar pelos fretes que fez;
- Documento de cobrança: fatura do frete propriamente dita.
E quais são as vantagens que o EDI traz para a gestão da cadeia logística?
Já pensou na vantagem de sua indústria poder saber rapidamente onde sua carga está? Outro grande benefício de se executar operações logísticas por meio do EDI é a facilidade em se realizar batimentos, ou seja, comparações de um documento com o outro para identificar inconsistências, como o valor cobrado pelo frete, se está de acordo com a tabela de fretes negociada pela sua empresa com cada transportador.
Exemplos assim mostram o quanto modernizar a comunicação com as transportadoras e operadoras logísticas e automatizar processos como a troca de documentos podem aperfeiçoar o desempenho e acelerar o fluxo da operação. Isso dentro de um cenário competitivo no qual ganha quem trabalhar com mais eficiência na cadeia de suprimentos e oferecer o melhor serviço.
A execução de um plano logístico eficiente
Por mais que a logística seja uma área operacional, principalmente no que diz respeito às atividades de transporte e distribuição, é uma área que também requer a elaboração de um planejamento. Ele é fundamental para que as atividades que são desenvolvidas proporcionem o resultado esperado.
É por meio desse plano logístico que se estabelece quais são os objetivos da área, qual será o plano de ação adotado e o que pode se esperar, considerando cenários negativos, realistas e positivos. O ideal é que ele seja planejado para curto, médio e longo prazo.
Com uma elaboração estruturada do planejamento, consegue-se criar um documento bem preciso, considerando todas as premissas do negócio, mercado e economia, por exemplo. Assim, ele se torna um “guia” para que o gestor possa pautar suas decisões e repassar as metas para todos os níveis dentro da empresa.
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