Atualmente, na era da globalização e transformação digital, a gestão de vulnerabilidades é extremamente importante e fundamental para a proteção das empresas nos ambiente digital. Além disso, sua ausência pode trazer vários riscos e prejuízos para a organização..
Afinal, com os ataques constantes de cibercriminosos, quando se trata da proteção de dados da sua empresa, todo cuidado é pouco, já que os riscos de ter os dados confidenciais vazados são bem altos.
Por isso, essa gestão se revela fundamental, já que consegue identificar e classificar, na infraestrutura interna e externa, as vulnerabilidades. Para entender melhor esse assunto, continue a leitura! Vamos falar sobre o que é a gestão de vulnerabilidades em TI, quais são as suas funções e benefícios, e como aplicá-la na sua empresa.
O que é a gestão de vulnerabilidades?
Antes mesmo de explicar o que é a gestão de vulnerabilidades, consideramos importante falar o que são as vulnerabilidades.
Basicamente, são fraquezas de um ativo que corre o risco de sofrer ameaças. As fontes de vulnerabilidades são diversas, porém as mais comuns são:
- Falhas humanas: por motivos como falta de atenção ou de conhecimento, algum colaborador executa arquivos maliciosos que facilitam a entrada de criminosos no sistema da empresa;
- Mídias digitais: dispositivos externos não autorizados pela empresa, como pen drive, celular e HD externo, podem resultar em problemas na segurança;
- Problemas na configuração: é possível que aplicações de segurança (antivírus, firewall etc) sejam configuradas de modo incorreto, facilitando a ocorrência de cibercrimes.
Agora que conceituamos as vulnerabilidades, vamos à explicação sobre o que significa a gestão de vulnerabilidades. Como o ambiente digital não é totalmente seguro, o que devemos fazer é minimizar os riscos de sofrer ameaças, fornecendo o máximo de segurança para a empresa. Portanto, essa gestão tem como objetivo identificar, analisar, classificar e tratar as vulnerabilidades, revelando-se como um processo contínuo dentro da área de TI.
Nesse sentido, a gestão de vulnerabilidades apresenta as seguintes funções:
- Fazer a detecção e correção de falhas nos softwares que podem gerar riscos na segurança ou prejudicar o desempenho do sistema;
- Implementar mecanismos de segurança, lembrando de sempre fazer as atualizações necessárias;
- Modificar as configurações dos programas para deixá-los menos vulneráveis;
- Utilizar mecanismos que fazem o bloqueio de ameaças frequentes.
Quais são os benefícios da gestão de vulnerabilidades?
Com uma boa implementação na empresa, a gestão de vulnerabilidades é capaz de oferecer diversos benefícios. Veja os principais deles abaixo:
Redução de custos
Uma das formas da empresa reduzir custos é agindo de forma preventiva e, assim, possibilitando maior segurança para o sistema. Então, o valor investido na gestão se torna bem menor em comparação a problemas legais caso dados confidenciais de clientes sejam vazados, por exemplo.
Maior controle da segurança
Sem dúvidas, o grande benefício é o controle da segurança. Isso porque essa gestão oferece mais proteção por estar preparada para lidar com problemas como vírus, malwares e spam que, com o tempo, tendem a diminuir.
Economia de tempo
Não podemos deixar de citar também a economia de tempo, porque, ao fazer o mapeamento e definição das vulnerabilidades, torna-se mais rápido saber quais são as fraquezas e, assim, corrigi-las.
Competitividade no mercado
Essa é outra vantagem importante, pois empresas que têm garantia de segurança são mais propensas a atrair e fidelizar clientes.
Afinal, a proteção de dados do consumidor é algo que deve ser prioridade para as organizações, principalmente agora que a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados) — lei responsável por regulamentar o uso, o tratamento e a proteção de dados pessoais no Brasil — entrou em vigor.
Como fazer a gestão de vulnerabilidades em TI?
Não adianta falarmos sobre a importância da gestão de vulnerabilidades sem mostrar como aplicá-la na empresa, certo? Então, conheça as etapas desse processo a seguir.
1. Preparação
A primeira fase da gestão é a preparação, ou seja, é a etapa em que os ativos da empresa são avaliados em relação aos riscos.
É necessário analisar o perfil de riscos da organização, pensando em aspectos como o tamanho e a localização deles dentro da infraestrutura. Além disso, você deve fazer o cálculo do valor relativo de todos esses ativos.
Nesse momento, é importante dar maior atenção aos dados mais críticos, que são aqueles que contêm dados pessoais de clientes e de colaboradores, além de informações de propriedade intelectual, porque esses dados são os mais buscados por cibercriminosos.
2. Detecção
Após a etapa de preparação, chegou o momento de detectar as vulnerabilidades dos ativos. Caso o ativo tenha dados de muito valor, ele precisa ser escaneado várias vezes ao dia. Já se você quiser escanear todo o ambiente, esse processo pode ser feito uma vez a cada três meses.
3. Análise e priorização
Em seguida, é necessário analisar os dados da empresa para tomar decisões.
Nesse processo, você precisa escolher quais riscos devem ser priorizados e contidos primeiro. Por isso, é fundamental definir o problema mais crítico e o que pode prejudicar mais a sua empresa.
4. Produção de relatórios
Os relatórios são ferramentas necessárias para que seja possível ver os dados com clareza, identificando as ações realizadas e os resultados que elas tiveram.
Com o registro dos processos de gestão de vulnerabilidades, você consegue fazer a prevenção de futuros riscos e agir em cima deles. Além disso, pode compará-los de tempos em tempos e utilizá-los para fazer ações estratégicas. Esse processo é fundamental para uma boa gestão de riscos.
5. Tratamento das vulnerabilidades
Por fim, é necessário tratar as vulnerabilidades de acordo com os procedimentos pré-definidos. Nesse momento, é importante já saber qual ação tomar e quanto tempo ela vai levar.
Ainda que cada vulnerabilidade apresente uma ação e uma dificuldade diferente, é fundamental que o processo já seja previamente definido, pois isso ajuda a dar mais agilidade para os colaboradores envolvidos nessa etapa. Dessa forma, os outros setores da sua empresa não vão ser prejudicados enquanto a equipe de TI dá a resposta aos incidentes.
Lembre-se, ainda, de adotar métricas na sua gestão de vulnerabilidades para saber se ela está sendo eficiente. Duas delas são o tempo de detecção e o tempo de mitigação, que se refere ao tempo que levou para corrigir a vulnerabilidade.
Viu como a gestão de vulnerabilidades é muito importante para a sua empresa? Portanto, essa estratégia não deve ser negligenciada, caso você priorize a segurança digital do seu negócio.
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