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Quando se trata de cuidados com idosos, alguns conceitos costumam confundir. Qual é mesmo a diferença entre cuidador de idosos, acompanhante de idoso (também chamadas de dama de companhia) e o enfermeiro de idoso?

Todos os três profissionais têm a sua devida importância no trato com a terceira idade. Além disso, o estado em que se encontra o paciente (condição de saúde e tipos de cuidados demandados) é um dos determinantes para saber qual é mais adequado. E cada pessoa (idosa) é única, com demandas específicas, por isso, leia para saber onde se encaixa cada profissional na realidade de sua família.

Diferença entre cuidador de idosos e acompanhante de idosos

Em linhas gerais, o acompanhante e o cuidador tem atribuições muito semelhantes. No entanto, convencionou-se que, conforme o próprio nome diz, o acompanhante somente faça companhia ao idoso em determinados momentos.

Qual a diferença entre o cuidador de idosos e o acompanhante de idosos?

Já o cuidador é responsável pelos cuidados relacionados à manutenção das AVDs (Atividades de Vida Diária), como por exemplo oferta de medicamentos orais, oferta da alimentação e a troca de fraldas. Ele não deixa de ser um acompanhante de idosos também, mas acaba atendendo a demandas que vão além disso.

No contrato de prestação de serviços da Russel Serviços, os cuidados e atividades a serem desenvolvidas pelos profissionais são referidos como procedimentos não invasivos de acordo com a Classificação Brasileira de Ocupações – CBO – código 5162, transcrita a seguir:

Cuidador de idosos

“5162 -10 Cuidador de idosos – Acompanhante de idosos, Cuidador de pessoas idosas e dependentes, Cuidador de idosos domiciliar, Cuidador de idosos institucional, Gero-sitter. Descrição sumária: Cuidam de idosos, a partir de objetivos estabelecidos por instituições especializadas ou responsáveis diretos, zelando pelo bem-estar, saúde, alimentação, higiene pessoal, educação, cultura, recreação e lazer da pessoa assistida”.

Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) Cuidador Para ficar mais claro, vamos diferenciar os profissionais com exemplos de atividades que eles desempenham. Confira a seguir.

Acompanhante para idosos: o que faz

Seu principal objetivo e contribuir para a qualidade de vida e para a saúde psicológica da pessoa na terceira idade. Para tanto, o acompanhante de idosos permanece com a pessoa assistida ou vai com ela para outros lugares, seja pela necessidade ou simplesmente pelo lazer.

Veja alguns exemplos de atividades desenvolvidas por acompanhantes de idosos:

  • Ir ao supermercado fazer compras;
  • Ir à farmácia comprar remédios;
  • Acompanhar em consultas médicas;
  • Acompanhar na realização de exames;
  • Acompanhar na academia, fisioterapia, pilates, hidroginástica, massagens, etc;
  • Ir ao parque para desopilar ou fazer caminhadas;
  • Visitar parentes e amigos;
  • Realizar viagens com o paciente;
  • Ir aos encontros de idosos ou clubes da melhor idade;
  • Estimular a sociabilidade;
  • Conversar e principalmente ouvir o que o idoso tem a dizer;
  • Estimular a parte cognitiva com jogos e desafios.

A pessoa (o acompanhante) precisa ser de extrema confiança e ter responsabilidade com o paciente, seja em casa ou na rua, e manter estreito contato com a família, em especial quando estiver fora da residência. É altamente recomendável reportar as atividades realizadas num diário de atividades.

Cuidador de idosos: o que faz

Nada impede que o cuidador de idosos desempenhe as mesmas funções do acompanhante, desde que isso tudo seja previamente combinado. Porém, a contratação desse profissional se dá tanto para a saúde psicológica como também para a manutenção das AVDs do paciente que necessita de cuidados paliativos.

Muitas vezes, atividades domésticas estritamente relacionadas às AVDs do idoso também serão exigidas, o que pode exigir um cuidador com perfil doméstico. Assim, o cuidador desempenha atividades como:

  • Auxílio na higiene do paciente (trocas de fraldas, banhos, etc);
  • Lavagem das roupas de cama da pessoa assistida, se necessário;
  • Auxílio na oferta da alimentação;
  • Preparo de refeições recomendadas por nutricionista, se necessário;
  • Higienização do ambiente onde o idoso fica (incluindo o banheiro);
  • Controle e oferta da medicação oral;
  • Aferição dos níveis de glicose (atividade que o próprio assistido faria, não fosse a sua condição particular de saúde);
  • Aferição da pressão arterial;
  • Acionar os familiares ou o SAMU em situações de emergência;
  • Suporte ao trabalho do enfermeiro (quando for o caso de Home Care);

“A função do cuidador é fazer pela pessoa assistida tudo o que ela própria faria por si, no que tange ao autocuidado, não fossem suas incapacidades, dentro dos limites legais e da razoabilidade que uma relação de confiança exige.”

Assim sendo, um bom curso de capacitação instrumentaliza o cuidador para tomar conta da pessoa idosa, e uma seleção bem feita o habilita. Quanto ao suporte que o cuidador de idosos pode prestar ao enfermeiro de idosos, veremos mais informações no próximo item.

O que faz o enfermeiro de idosos

Ao contrário do acompanhante e do cuidador de idosos, mais preocupados com o conforto e o bem-estar físico e mental do paciente, o enfermeiro de idosos mantém o foco no suporte à vida do paciente. Ele é indicado em casos de maior complexidade, tais como:

  • Administração de alimentos via sonda;
  • Controle e higienização de sondas urinárias ou intestinais;
  • Administração de medicamentos injetáveis;
  • Limpeza e cuidados com ferimentos e curativos extensos;
  • Acompanhamento de pós-operatório delicado;

Qual a diferença entre o cuidador de idosos e o enfermeiro de idoso?

Perceba que as tarefas desempenhadas pelo profissional da enfermagem, que pode ser auxiliar de enfermagem, técnico de enfermagem, ou um enfermeiro de nível superior, requerem, em muitos casos, acompanhamento médico e de outros profissionais de saúde como fisioterapeutas, fonoaudiólogos e nutricionistas.

Por este motivo, as atividades de profissionais de enfermagem, sempre de suporte (manutenção) à vida, são, em geral, desempenhadas através de serviços de Home Care pagos pelo plano de saúde do paciente, mediante indicação médica. A regra é manter o paciente vivo.

Na outra ponta, cuidadores e acompanhantes oferecem estritamente cuidados paliativos, ou seja, permitem ao paciente ter a melhor qualidade de vida que sua condição permite. A regra é manter o paciente seguro e confortável.

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