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Pode parecer apenas um detalhe, mas o design do cardápio do seu restaurante influencia diretamente na qualidade do atendimento e na fidelização dos clientes. Ele pode parecer uma questão secundária na gestão de um empreendimento gastronômico, mas saiba que um cardápio bem pensado e construido e capaz de gerar resultados muito melhores.

No entanto, por ser considerado detalhe, muitos donos de restaurante se quer sabem quais elementos influenciam positiva ou negativamente na percepção do cliente e acabam só fazendo o cardápio mais simples e genérico possível. Isso pode ate não te prejudicar, mas com certeza também não irá potencializar suas vendas.

Para que você de a devida importância a esse tema e para que entenda a melhor maneira de montar seu cardápio, preparamos esse conteúdo cheio de dicas super valiosas para um design de cardápio perfeito. Confira!

Como montar um design de cardápio

Hoje, por meio da distribuição de itens e cores, é possível manipular e influenciar decisões que podem aumentar o rendimento do seu restaurante, favorecendo estímulos visuais e verbais que levam as pessoas a pedirem certos itens.

Veja abaixo 11 dicas importantes de como montar um design de cardápio de sucesso!

1.  Pense no material do cardápio

Existem muitos tipos de materiais para cardápios: papéis mais resistentes, mais flexíveis, alguns podem ser plastificados, outros em forma de pastas e é possível até mesmo encontrar cardápios digitais que funcionam por meio de tablets ou celulares.

Para escolher o melhor para o seu negócio, procure uma gráfica que tenha amostras de cardápios já impressos ou uma empresa especialista em cardápios digitais para demonstração.

A partir da análise, decida o que melhor combina com o ambiente do restaurante. Se o seu negócio é sofisticado, o cardápio precisa acompanhar o nível do que é oferecido.

2.  Planeja a estrutura do cardápio

Ela pode variar de acordo com o que é servido. Normalmente, a ordem de um cardápio é dividida em:

  • entradas;
  • petiscos;
  • sopas;
  • saladas;
  • sanduíches;
  • pratos principais;
  • bebidas; e
  • sobremesas.

Quando houver muitos pratos principais, recomenda-se criar subcategorias como peixes, carnes e massas.

3.  Seja estratégico ao pensar no fundo do cardápio

O ideal é que o fundo do cardápio seja liso e tenha cores opostas às das fontes utilizadas. Por exemplo, prefira o fundo composto por cores fortes, como o grafite, quando a fonte utilizada for clara, como um branco.

O mesmo acontece com o oposto, caso o cardápio tenha fundo branco, a fonte poderá ser em preto para contrastar bem e permitir uma boa leitura.

4.  Escolha bem as cores do cardápio

Indicamos usar, aqui, a técnica chamada psicologia das cores, já que há estudos que concluíram que as pessoas reagem de uma forma diferente para cada cor. Se você for contar com um especialista na elaboração do menu, saiba que praticamente todo designer conhece essa teoria e, com certeza, irá aplicá-la ao criar o seu cardápio.

Um exemplo é que, de acordo com essa teoria, cores como o vermelho e o amarelo são indicadas para restaurantes por despertar a sensação de fome nos clientes.

5.  Pense bem nas fontes do cardápio

Muito mais que beleza, a fonte precisa ser legível em forma e tamanho para que o cliente seja capaz de diferenciar facilmente cada letra e compreenda de forma clara cada ingrediente que um prato possui.

Algumas fontes recomendadas e mais utilizadas são:

  • Lexia Readable.
  • Dyslexie.
  • Open Dyslexic.
  • Sylexiad.

6.  Invista em boas imagens para cardápio

Certamente você acha que encher um cardápio de imagens é a solução, porém, aqui também é necessário um equilíbrio. Busque trazer imagens de pratos que você deseja vender e os mais populares da casa.

As fotografias devem ser reais e, se possível, realizadas de maneira profissional por um fotógrafo gastronômico, valorizando ainda mais o que o seu restaurante tem de melhor a oferecer.

7.  Crie descrições nos cardápios

Esse recurso depende do ambiente do restaurante. Algumas descrições podem ser nostálgicas, conter humor, fazer trocadilhos, possuir frases maiores ou simplesmente informar os ingredientes de cada prato.

Ah! Temos também duas sugestões que são legais! Caso tenha espaço para isso, descreva a montagem do prato, ou você também pode dar um destaque com uma palavra-chave como “popular” ou “queridinho” para os mais vendidos.

Aqui é muito oito ou oitenta: ou você desfruta da sua criatividade nas descrições ou mantém a seriedade que o público-alvo pode desejar por parte do restaurante.

8.  Observe os padrões de leitura

Por incrível que pareça, existe um padrão de leitura de cardápio. No design, o canto superior direito costuma ser o primeiro lugar a atrair os olhos dos clientes.

Você pode usar essa estratégia para vender um prato mais caro, um prato novo no restaurante ou chamar atenção com alguma imagem.

9.  Opte por cifras e números amigáveis

Para não assustar os clientes e conquistar o lucro desejado, na hora de precificar o cardápio, não utilize cifras. Para o cliente, a sua ausência “suaviza” o preço e gera mais interesse na composição do prato e não no seu valor.

Outro detalhe é o que conhecemos como “números amigáveis”. Os pratos terminados com “00” trazem a sensação de serem mais caros e são normalmente evitados, enquanto os preços que terminam com “95” ganham mais simpatia do cliente e o valor é conhecido como o número amigável do cardápio.

É ele que você deve usar!

10.  Aposte nos destaques

É claro que devem ter pratos que brilham no seu restaurante, aquele que é sucesso de venda ou que tornou o seu negócio popular merece um lugar especial no cardápio. Ele (ou eles, por que não?) poderá ser destacado de diversas formas.

Cabe a você escolher se deseja adicionar uma fotografia maior do prato, legendar sobre sua popularidade, criar um espaço maior para ele no cardápio ou simplesmente etiquetá-lo como “o mais vendido”.

Isso certamente despertará a curiosidade dos consumidores e venderá ainda mais!

11.  Humanize o seu cardápio

A correria do dia a dia tem trazido a necessidade da humanização em todos os setores e, na gastronomia, isso não é diferente.

Utilizar no cardápio palavras como “comida de avó”, “bons tempos”, “lembranças”, “tradicional” e “caseiro” sempre despertam interesse e memórias afetivas do cliente, tornando o prato ainda mais atraente.

Que tal tentar?


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