Em muitas empresas que possuem processos antigos de TI, ou seja, que não estejam dentro do ambiente de transformação digital, podem trazer uma estagnação nas rotinas. Por isso, buscar novas formas de produzir, desenvolver e, até mesmo, mudar a cultura interna do negócio, são fundamentais para trazer novas perspectivas, e o Design Thinking ajuda nas estratégias.
Além disso, colocar o cliente no centro do processo, potencializando a experiência do usuário não é mais um diferencial: é uma demanda cada vez mais exigida no mercado. Portanto, incorporar novas formas de produção que tragam isso na raiz é uma necessidade.
Assim, uma das melhores metodologias que você pode aplicar em sua empresa de TI é o Design Thinking. Neste artigo iremos comentar mais sobre ela, mostrar sua importância e porque hoje as grandes empresas a adotam em suas culturas.
O que é Design Thinking e como pode ajudar nas estratégias e processos de TI ?
O Design Thinking trata-se de uma metodologia que nasceu no Design. O objetivo aqui é realizar produções e criações que estejam mais bem alinhadas com as necessidades e expectativas dos clientes. Ela traz uma série de ações que auxiliam nos processos criativos, permitindo que seja possível criar com:
- simplicidade;
- agilidade;
- maior planejamento;
- potencial criativo;
- empatia.
Com isso, é possível mudar o mindset dos envolvidos, de forma a orientar o processo de criação. Gerando, dessa forma, novas produções e soluções focadas em quem vai utilizar aquele item — ou seja, o usuário ou cliente.
É muito interessante para organizar o processo de criação e solução de problemas que são, aparentemente simples, mas que podem provocar certos bloqueios. Isso serve tanto para o profissional autônomo quanto para orientar os processos internos nas empresas. Desta forma, seu objetivo é auxiliar os processos de inovação, potencializando o surgimento de insights e, principalmente, de forma colaborativa.
Esse termo tornou-se popular por meio de Tim Brown, CEO da Ideo, uma empresa americana que presta consultoria para profissionais da área de design. Ele incentivava que todos os profissionais deveriam pensar como designers, a fim de trazer uma inovação mais radical no dia a dia, ou seja, trazendo novas abordagens para problemas tradicionais.
Essas novas formas passam por diversos pontos, desde a obtenção de informações, ao tratamento delas e entender como isso pode impulsionar novas soluções propostas para esses públicos. Isso, sempre, com o público no centro do processo.
Etapas do Design Thinking
Para entender como ele funciona, é importante compreender também as suas etapas de funcionamento. Assim, sua adoção é dividida em 4 etapas, como mostrarei a seguir. É importante lembrar que essa trajetória não é linear, bem como incentiva a disrupção na proposta de soluções.
1. Imersão
Esse é o momento no qual os envolvidos entram nos problemas apresentados, o contexto e a realidade na qual a empresa está inserida. Normalmente aqui começa-se com uma análise SWOT, o que permite analisar quais são os pontos positivos e negativos tanto externos quanto internos. Nesse ponto, você pode trazer:
- feedback dos clientes;
- análise de desempenho dos colaboradores;
- conjuntura política e econômica atual;
- cultura organizacional da empresa;
- estágio de amadurecimento da empresa;
- cenários de crise e oscilações externas.
Quanto mais você conhecer o contexto, melhor poderá orientar as questões para trazer melhores resultados para o negócio, bem como acrescentar potencialidades para uma melhor experiência do cliente.
2. Ideação
A partir da imersão, é o momento de reunir as equipes de TI para que seja possível fazer um momento de brainstorming com os envolvidos. O objetivo, aqui, é produzir novas ideias e gerar insights interessantes para solucionar as questões trazidas previamente.
Esse momento precisa trazer uma grande liberdade para os envolvidos. Afinal, isso permite que os funcionários se sintam tranquilos para falarem sobre suas ideias, sem medo de represálias e críticas.
3. Prototipagem
Ideias levantadas e devidamente registradas, é o momento de passar para definição de protótipos. Para isso, após o brainstorming, é o momento de refinar entre as ideias levantadas: ok, o que vale a pena investir e quais os pontos não valem a pena.
Essa definição não deve ser feita de forma individual, ou seja, também é importante que isso seja feito de forma coletiva. Contudo, dê um tempo entre o dia do brainstorming para isso. Dessa forma, é possível olhar para as ideias com maior clareza e decidir o que realmente vale a pena investir.
A partir disso, vocês podem construir um protótipo (ou, então, um MVP, um Produto Mínimo Viável), criando uma versão beta da solução. Isso pode ser feito por meio de representações gráficas a, até mesmo, uma versão, de fato, do produto.
4. Desenvolvimento
Testou o protótipo e ele parece viabilizar resultados bons? Então, é o momento de entrar na última etapa do Design Thinking. É a hora de colocar as ideias em prática, modificar eventuais falhas e erros que foram encontrados no protótipo e criar o produto final.
Aqui envolve, também, equipes de apoio importantes para tornar esse produto ainda mais atrativo para o cliente. Por exemplo, marketing, comunicação e vendas devem fazer parte deste momento.
Aplicabilidades na área de TI
Como falamos no início deste artigo, o Design Thinking nasce na área de Design, mas não é limitado apenas a ele. Ou seja, vai muito além da área estética. Por isso, as mais diferentes áreas se beneficiam disso, e no TI não é diferente. Por isso, mostraremos a seguir como aplicar a metodologia nessa área e seus principais desafios.
Tire a rigidez nos processos
Inovação não combina com rigidez. Se você está pensando em trazer o Design Thinking para as suas atividades de TI, em primeiro lugar, é preciso mudar o mindset tradicional para os novos tempos. Assim, se os seus departamentos atuam com normas e documentações rígidas, pouco terão espaço para criações que saiam da zona de conforto.
Isso precisa permear a cultura da empresa. Ou seja, se você deseja trazer ações voltadas para inovação, é o momento de inovar nos processos do negócio.
Use as metodologias ágeis como aliadas
Uma das formas de aliviar a rigidez e trazer, portanto, maior dinamismo e tolerância para mudanças é adotando as metodologias ágeis nas rotinas de TI. Isso porque elas estão ancoradas no Manifesto Agile, o qual prioriza resultados e experiência do cliente em vez de normas rígidas.
Além disso, as metodologias poderão trazer mais benefícios, como agilidade, entrega contínua, foco no cliente, entre uma série de outras questões que, alinhadas com o Design Thinking, pode potencializar os resultados na sua empresa de TI.
Adote o DevOps
O DevOps, também, é uma das mudanças culturais importantes que permitem a área de TI a incorporar o Design Thinking de forma mais tranquila e sustentável. Essa nova cultura visa unir as áreas de Desenvolvimento (Dev) e Operações (Ops), para que elas atuem de forma conjunta, sem separações estanques.
Os estímulos trazidos por essa união são importantes, pois abrem portas para essa cultura colaborativa que é tão necessária quando falamos de Design Thinking. Além disso, ela também é importante para sua empresa, trazendo bons resultados.
Pense fora da caixa
Inovação não se faz trazendo as mesmas fórmulas dia após dia. Por isso, para incorporar o Design Thinking, de fato, em sua empresa, é fundamental que você traga para a cultura interna a possibilidade de inovação constante. Por isso, o seu negócio deve trazer, internamente, a possibilidade de estimular o pensamento fora da caixa. Por isso, incorpore a ideia de que não há ideias erradas ou ruins e transmita isso para seus times.
Incentive a colaboração
Inovação sem colaboração pode vir repleta de erros e fadar suas estratégias ao fracasso. Por isso, estimule seus times a trabalharem em equipe. Isso será fundamental, principalmente, para que seja possível garantir trocas de ideias, complementos de sugestões, entre uma série de outras questões que permitem complementar as atividades realizadas para criação.
Lembre-se que a criatividade só ocorre em ambientes nos quais ela é estimulada. Sem isso, as chances de fracasso na sua estratégia são enormes. Sendo assim, ações de integração entre times, reuniões de criação, entre outros, podem ser estratégias fundamentais para garantir melhores resultados.
Por que aplicar no seu TI?
O Design Thinking tem uma grande vantagem: ser versátil. Portanto, não é incomum que muitos gestores de TI pensem em formas de adotá-lo em suas rotinas, a fim de ter bons resultados. Se você ainda não faz isso, é o momento de começar a repensar, viu?
Por isso, é importante analisar quais são os diferenciais e vantagens na adoção do Design Thinking. Veja a seguir alguns deles.
Redução de custos
Um dos principais benefícios de trazer o Design Thinking para o ambiente de TI é a redução de custos para os processos internos. Como a ideia é buscar formas de inovação e, principalmente, feito com trabalho em equipe, as ações são feitas de forma a ter os melhores benefícios possíveis com menos custos.
A prototipagem, por exemplo, é um dos grandes pontos que auxilia neste ponto. Por meio desse produto, que ainda não é a versão final, é possível encontrar quais são os pontos fortes e fracos e evitar futuros prejuízos com refação nessa questão.
Destaca a empresa entre os concorrentes
As inovações que o Design Thinking traz no dia a dia permite que o seu negócio possa ter um grande destaque perante os concorrentes. Isso porque as soluções apresentadas saem da caixinha, são únicas e não podem ser as mesmas dos seus concorrentes. Afinal, aquela ideia surgiu do seu time, daquele conjunto de pessoas, para um problema específico.
Além disso, a inovação é orientada, justamente, para trazer uma melhor experiência para o cliente. Assim, o seu cliente sabe que aquela questão foi feita segundo suas demandas, necessidades, problemas e questões e sente-se muito mais à vontade para continuar com o seu negócio na área de TI.
Agrega valor para todas as áreas da empresa
As empresas de TI não são feitas, apenas, do que diz respeito à área de tecnologia, desenvolvimento, programação e operações. Há, também, a presença dos especialistas de finanças, gestão, comunicação, marketing, vendas, entre outros, que também estarão presentes nas rodadas de criação, seleção de ideias e na criação dos protótipos — isso gera valor para todas as áreas.
Valorização e motivação dos colaboradores de TI
O processo todo é realizado por meio do trabalho em equipe, como você pôde perceber nas etapas que listei anteriormente. Os times estão sempre envolvidos nas ações de criação e desenvolvimento de soluções.
Além disso, com a liberdade de propor novas ideias e insights, os membros sentem que seus pensamentos e criações têm possibilidade de tomarem forma. Isso garante maior motivação e, assim, é possível orientar sempre as ações do negócio à inovação.
O Design Thinking é uma estratégia tão interessante, com resultados tão expressivos, que o Vale do Silício o adota em peso. Por exemplo, uma das grandes difusoras dessa metodologia é a Apple, uma das maiores Big Techs da atualidade. Isso mostra o peso que ela tem para trazer melhores resultados.
Agora que você já conhece uma das melhores metodologias a serem aplicadas no seu dia a dia, que tal conhecer outros conteúdos imperdíveis? Confira mais informações sobre TI e outras áreas em nosso blog.
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