Porque a terceirização online é considerada uma revolução

Desde a Segunda Guerra Mundial, o comércio e a tecnologia têm se expandido rapidamente. Mais tecnologia levou a mais possibilidades de comércio – o que, por sua vez, fomentou o desenvolvimento da tecnologia e contribui para o temor crescente quanto à terceirização.

Com o avanço da tecnologia nos anos 1960, os americanos começaram a temer a perda de empregos no chão de fábrica. Novamente, ao final dos anos 1960, tememos a perda de empregos administrativos. Hoje, tememos a perda de empregos online (da era digital): design gráfico, desenvolvedor web, tradução e transcrição entre outros.

Mas, toda vez que a tecnologia aumentou o comércio, os dados mostram que não havia nada a temer. A terceirização sofreu represálias no passado, mas se mostrou um advento muito positivo para a a economia. Agora, ela encontra novas formas de transformar o mercado e as relações de trabalho.

A terceirização e a terceirização online será boa para as pessoas no presente

Terceirização em massa

Historicamente, a tecnologia sempre gerou mudanças no mercado de trabalho, levando ao aumento da produtividade humana. A invenção do avião, por exemplo, não substituiu os carros, mas permitiu às pessoas viajar para longe, criando conexões entre cidades e sociedades que antes não eram possíveis.

Da mesma forma, a evolução da internet não resultou na robotização completa da economia, mas sim possibilitou as pessoas, um acesso a novas ferramentas que tem o poder de influenciar diretamente em todas as dinâmicas trabalhistas, seja na relação entre funcionário e empregador quanto na própria resolução diárias das atividades profissionais. .

Por mais de dois séculos as pessoas reconheceram os benefícios do comércio em nível internacional. Podemos definir a partir disso, o conceito de vantagem comparativa: mesmo quando um país é mais produtivo que outro em duas indústrias, cada nação deve especializar-se em um produto, adquirindo outros da outra. Nessa lógica, ambos saem ganhando e se focam naquilo que fazem de melhor

A terceirização online mostra-se então, a manifestação moderna do comércio internacional, e se mostra como uma ferramenta capaz de gerar transformações profundas no cenário econômico, cursando impacto em diversas frentes.

Quando a terceirização transferiu empregos de manufatura para o exterior, as empresas controladoras contrataram, no agregado, mais mão-de-obra. No seu cerne, a terceirização reduz os custos da empresa contratante, liberando recursos para investimentos em outras unidades ou setores do negócio. Dessa forma, a empresa é capaz de contratar mais trabalhadores sem precisar do seu setor de RH. Da mesma forma,

Agora, vivemos uma terceira onda de terceirização, que abraça de vez os conceitos de mundo digital e conectado. A terceirização online já é uma realidade e continua se mostrando boa tanto para os indivíduos como para a economia.

Nos EUA, 68 milhões de pessoas já estão engajadas em arranjos laborais alternativos, o que significa aproximadamente 27% da população economicamente ativa. Mais importante que isso são os quase 129 milhões de pessoas que reportam que prefeririam ter empregos independentes. E com a terceirização online, é provável que isso aconteça antes que pensam.

Mudando a forma como trabalhamos

Com o barateamento da tecnologia e o aumento da conexão à internet unido à terceirização online, ainda mais pessoas serão capazes de se inserir no mercado com mais facilidade e negócios de menor porte ganham mais possibilidades de expandir seus negócios e tornarem-se competitivos.

No futuro próximo, com a expansão da terceirização online, o trabalho continuará a ocorrer primariamente via internet, e as plataformas tecnológicas permitirão a compradores e vendedores contratar serviços por meio de leilões dinâmicos e contínuos. Corporações não precisarão mais contratar MOD em tempo integral (no regime de home office) que conduzem todas as tarefas sozinhos, mas esses terão contato direto com uma rede global sob demanda.

Essa terceira onda de terceirização abrirá novos caminhos de produtividade, expandirá a oportunidade econômica ao redor do mundo, mudando profundamente a natureza do trabalho. Isso porque os mercados de trabalho online são misturas de mercados e tecnologia, demandando ampla gama de habilidades tanto em economia como em ciência da computação.

Independentemente de se essa demanda é para o indivíduo que tem competência em ambas as áreas, ou para muitos indivíduos que tem competências sobreposta, é impossível saber por agora. Empregadores do futuro requererão conhecimento na construção de plataformas tecnológicas calibráveis para as condições de mercado.

Isso possibilitará, por exemplo, a medição do desempenho humano, cujos dados têm de ser inseridos na inteligência econômica que administra a plataforma. A participação no mercado de trabalho online exigirá habilidades pelo lado da demanda do próprio mercado.

A terceirização online não é igual às anteriores

A terceirização online difere da tradicional de três formas vamos entendelas.

1ª – A Internet levou à desintermediação de transações. A era do intermediário acabou. Embora estejam geograficamente distantes, com a prevalência da internet, empregados e empregadores estão mais próximos que nunca. Isso faz com que a barreira geográfica não seja mais um problema.

2ª – O aumento da conectividade global à internet torna essa onda de terceirização a mais benéfica para trabalhadores menos favorecidos e fora dos grandes centros. Nos próximos anos, bilhões de pessoas estarão online. A distribuição de renda global sugere que esses novos usuários contribuirão com trabalho, em vez de capital, para a economia global.

Dada sua baixa renda, é improvável que se tornem grandes consumidores e, portanto, não são a audiência usual da publicidade veiculada por canais digitais. Em vez disso, eles levarão seu trabalho ao mercado global e novas empresas surgirão para mobilizar esse capital humano. Sendo assim, o capital humano online será uma das maiores transformações econômicas já vistas.

3ª – Essa onda de terceirização traz consigo uma mudança na forma de remuneração. Saímos de um lógica baseada no input (entrada-mão de obra) para uma baseada no output (saída-produção/resultado). O pagamento baseado no input descreve a maior parte das formas de compensação para o trabalho físico, presencial, onde os trabalhadores recebem um salário com alguns benefícios adicionais.

O pagamento baseado no output refere-se ao pagamento pela performance do trabalhador. Esse pode tomar a forma de opções sobre ações para o CEO ou um valor/unidade produzida para o trabalhador da fábrica. O ambiente remoto da internet fomenta o pagamento baseado em output. Isso levará a um aumento de eficiência significativo.

Conclusões finais

Hoje não é só a tecnologia que nos beneficia; podemos escolher desenvolver só tecnologias de máquina, ignorando a produtividade humana, ou podemos pensar mais sobre o ambiente macro. O mix global de habilidade, educação, demografia, e interconexão nos ajuda a pensar em um futuro melhor e isso não precisa ocorrer por razões de igualdade ou justiça, mas por pura eficiência econômica.

As bilhões de pessoas que se conectarão à internet na próxima década serão a transformação econômica de nosso tempo. Depende de nós como sociedade transformar tal panorama em oportunidade, maximizar o potencial humano e, valorizar o ativo valioso do mundo: nosso capital humano.

Ficou claro que para explorar ao máximo os benefícios da terceirização, é preciso ser inteligente na hora da escolha. Existem centenas de empresas no mercado, mas é preciso achar aquela que de alguma forma se encaixa nas necessidades da sua empresa no momento.

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